quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O filho de Clare




As medidas de modelo perderam espaço para as formas da gestação na vida da inglesa Clare. Eu imagino qual não foi a sensação dela ao constatar, aproximadamente vinte e três anos depois da gravidez, que havia dado à luz ao mais novo Homem Mais Sexy do Mundo. É um pensamento que me persegue nos últimos dias, visto que eu não consigo me livrar da figura do filho da Sra Clare Pattinson, de nome Robert Thomas. Ele está om Outdoors para todo o lado, nas laterais de ônibus e nos cartazes do metrô, nas capas das revistas em todas as bancas e nos reclames da TV a cabo.

Nos detalhes, ou mesmo no todo, não se trata de um rapaz de beleza cinematográfica. Antes o típico londrino mal-humorado e amarelado de nicotina e falta de sol.

Interessante mesmo foi notar que eu abri mão do conforto das minhas noites de sono para assistir ao filho de Clare, Robert, conversar com David Letterman (na tradução, Homem-Carteiro). O programa foi ao ar à uma da manhã. Bem no meio da minha sonolenta madrugada. Eu venero o bom sono, é preciso dizer. Mas a beleza do rapaz tem um efeito fantasmagórico sobre mim, já que só aparece em raras ocasiões e eu ainda não a vi. Em função disso, troquei meu momento pelo momento dele. Com isso, duas horas antes do show ir ao ar, pijama posto e bobs no cabelo, sentei para esperar – na frente da TV. Das opções apresentadas pelo meu controle remoto, fiquei com Crepúsculo, filme onde aparece... o filho de Clare!!

Por favor, não se surpreenda com meu relato, pois eu não pretendo desconstruir o rapaz ou o filme que o lançou ao mundo. Nada disso. Dê-me apenas a chance de continuar com a minha história.

O filme acabou e, mais alguns minutos depois, em outro canal, o programa do Carteiro David começou. Uma menina tocou violino sobre um objeto que não identifiquei, um rapaz fez malabarismos com um barril de cerveja, eu bati cabeça cedendo ao cochilo, e então, ele chegou!! O filho de Clare. E Richard. Ligeiramente corcunda pela vergonha, sem saber onde colocar as mãos ou se devia se dirigir à platéia, lá estava ele. Um rapaz... londrino e encabulado.



Hoje eu entendo o feitiço dele e, mesmo não atendendo aos requisitos para me considerar uma fã, não sou mais avessa à invasão Crepuscular neste mundo que habito.

(Não vou mencionar sua aparição como Cedric Diggory em Harry Potter, pois muitos nem o reconhecerão. Houve um preço a ser pago para transformar o amarelo e mofado em um vampiro bonitão.)

Pois o Robert, filho de Clare e Richard, nascido em Londres, caçula de três filhos, está na lista dos seres humanos dotados de sorte divina. A história de Stephenie e o personagem criado por ela revelaram um ídolo. E pegou a todos, inclusive a ele próprio, de surpresa! Isto estava claro na imensa cerimônia que ele fez na sala de estar do cenário de David.

E vida de ídolo é aquela coisa: não se pode perguntar quem ele namora; não é permitido a ele comprar seu próprio cigarro na loja da esquina ou seu fish ‘n chips no comércio próximo de casa, não se pode andar a pé ou sobreviver a um ataque de adolescentes.

É difícil de acreditar que ele possa freqüentar a imaginação de mulheres com idades tão variadas. Eu entendo a surpresa de Robert nesse aspecto. E houve um erro de cálculo, é possível dizer, já que eu me arrisco na arrogância de afirmar que nem ele sabia onde poderia chegar. A Clare deve estar mesmo muito orgulhosa de seu bebê. Eu estaria.

2 comentários:

Ana Paula R. Portela disse...

Olha só... vc é uma danada!
Borda bem.
Cozinha maravihosamente (não preciso experimentar teus pratos, pra saber que... são maravilhosos).
E escreve divinamente!
Drogaaaaaaa
Eu que nem gosto de vampiros, ou filmes do gênero... vou ter que assisti-lo né?
E a curiosidade?
Vou correndo no youtube procurar algo sobre o "filho de Clare"!!
Bom domingo queridoca!

Baixo Mamãe disse...

Pops! Tem uma pessoa que faz isso tudo melhor do que eu, menina modesta...
Fico feliz que você tenha gostado!!!! Nada como escrever com o coração...

Beijos! Beijos!